sexta-feira, 13 de novembro de 2015

"terrorismo"


não há polícias que cheguem para os terrorismos. não vale a pena ter ilusões. 
não se nasce "terrorista", não há ADN, nem impressões digitais, nem imagens da retina, nem traços lombrosianos que diferenciem um "terrorista" de um "não-terrorista". 
além disso, a primazia da ação é dos "terroristas", as polícias. limitam-se a reagir e a planear a "prevenção" tendo por base o passado, o historial. 
não podem agir nem planear tendo por base o futuro, quer dizer, aquilo que os "terroristas" irão inventar para escaparem aos controlos e levarem a cabo os seus objetivos. 
num mundo confuso, injusto e instável, é uma luta perdida. mata-se um "terrorista", nascem dois, tal como os braços da Hidra de Lerna. matar "cabecilhas" de um regime, de um grupo ou de uma máfia não resolve nada. mata-se um, nascem dois, porventura piores. 
o ridículo do baralho de cartas com que os americanos decidem quem matar fala por si mesmo. 
o problema do "terrorismo" está nas origens do fenómeno terrorista, não no "terrorismo" em si mesmo. 
maus tempos geram tempestades. não se pode ter sol e bom tempo quando as nuvens estão de trovoada.

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