na defunta ortografia, "assumpção" passou a "assunção"; "diccionário" passou a "dicionário", mas “dicção” manteve-se com o "c" porque se pronuncia;
e "contradição" é uma contradição, porque não se escreve "contradicção", como seria se estivesse de acordo com a tradição da "línguas europeias";
"estructura" passou a "estrutura";
"redempção" passou a "redenção", "redemptor" a "redentor";
e "tractado" passou a "tratado".
isto, já se vê, na mais completa "violação da tradição ortográfica das línguas europeias" - como dizem certos delirantes defensores da defunta ortografia.
por isso mesmo, uma ortografia litúrgica, bíblica, sacrossanta e morta.
pela mesma ordem de ideias, e já que a coisa está "violada" por natureza, não entendo porque "peremptório" não há de ser "perentório", nem por que "acção" não há de ser "ação", nem "Egipto há de ser "Egito", ainda que "egípcio" se mantenha com "p" porque se pronuncia.
além do mais, o Português é uma língua de origem europeia, mas não é as línguas europeias, nem as "línguas europeias" são o Português.
quem atura defensores da defunta ortografia bem decerto vai prò céu...
quem atura defensores da defunta ortografia bem decerto vai prò céu...