a Europa, mas sobretudo os Estados Unidos, entendem o Estado Islâmico à maneira ocidental: a gente corta-lhes meia dúzia das principais cabeças à dronada e já está: era uma vez o Estado Islâmico.
mas o Estado Islâmico, perdão, o Califado, é mais que meia dúzia de cabeças políticas e um milhão de seguidores acéfalos.
é um estado de espírito,
é um mundo novo.
pode ser uma aberração, mas é isso que ele é: um mundo novo.
e contra mundos novos não há drones que funcionem.
dificilmente, senão nunca, conseguiremos vencer uma coisa que não compreendemos.
diz um amigo meu que "cada alforreca que se corta em bocados, de cada um destes resulta uma nova alforreca".
concordo. e, sendo alforrecas inteligentes e estudadas, pior ainda.
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