as notícias rezam que cientistas comprovam a veracidade (ou será autenticidade?) do "evangelho da esposa de Jesus". e, independentemente da sua veracidade, mesmo que autêntico, esse novo evangelho dá-me que pensar.
ao contrário do que é mais imediato julgar-se, Jesus, O Cristo, não era "cristão". ser "cristão" é uma construção posterior, um desenvolvimento. nem sei se Jesus, O Cristo, professaria hoje a religião que lhe é atribuída, ou se a desancaria com a mesma ferocidade com que - diz-se - se atirava aos fariseus. é que o mundo de hoje é de um farisaísmo global, incluindo o "cristianismo" que chegou até nós.
agradam-me todos os textos que tragam a figura de Jesus, O Cristo, para um terreno mais humano, mais real, mais vivo. e têm, pelo menos o encanto de desencantar vida de uns restos fósseis. sinto-me sempre mais cristão quando estes textos aparecem. talvez por já estar cansado dos outros.
Sem comentários:
Enviar um comentário