quinta-feira, 9 de maio de 2013

tragédias e arbitrariedades

todos os dias me espanto ainda com a capacidade que este governo tem de passar por cima de tudo e de todos, de normas e leis, de contratos, costumes e constituições. um governo ao sabor dos caprichos e dos azeites, que não olha a meios para atingir fins - que ninguém, nem ele, sabe quais são. vivemos um momento de tragédia, de arbitrariedade, de insensibilidade absoluta. que morramos, que passemos fome, que não tenhamos com que alimentar e educar os filhos, pouco lhes importa, nem pouco nem muito, nada. somos governados por robôs em forma de gente. por números e por modelos de números, por aprendizes de matemática e de economia. tudo ao jeito da fina finança, dos autores da crise, da crise criminosa que nos puseram em cima, e que pagam não com o dinheiro deles, mas com o nosso. e ainda se atrevem a culpabilizar-nos, a atirar para cima de nós o labéu de termos vivido acima das nossas possibilidades. e o incrível é que há tansos que engolem e aceitam. talvez ainda não tenha chegado a vez deles. ou talvez sejam apenas tansos. ou, quem sabe, simplesmente não sejam pessoas normais.

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