"bater na sua mulher é uma forma de a educar" - diz o xeique Hussein Mohamed Amer, imã do Centro Aljisr de Laval, Quebeque.
faz-me lembrar um pobre paciente da minha consulta hospitalar, serrano, de baixo QI e alto consumo de álcool, que, há uns anos, já não me lembro a que propósito, me dizia que presenteava todos os anos a esposa dele com a "sova da Páscoa".
"e por que lhe bate?" - perguntava-lhe eu, meio confuso. "tem alguma razão especial?"
"não é preciso razão nenhuma - respondia ele, muito seguro. "dou-lhe a sova para a amolecer".
o que é deplorável é que estes costumes pré-históricos tenham sido incorporados em certos construtos religiosos e tenham chegado ao século XXI, ainda que aparentemente mitigados- vejam só - sob a fórmula "mas não severamente". ou seja, como "um medicamento a administrar [pelo marido à esposa] só quando todos os outros não tenham conseguido extirpar a doença".
estou esclarecido. como diria o outro, uma sova da Páscoa, mas não tão grande que mate a mulher. porque, afinal de contas, é ela que lava a roupa e faz de comer.
faz-me lembrar um pobre paciente da minha consulta hospitalar, serrano, de baixo QI e alto consumo de álcool, que, há uns anos, já não me lembro a que propósito, me dizia que presenteava todos os anos a esposa dele com a "sova da Páscoa".
"e por que lhe bate?" - perguntava-lhe eu, meio confuso. "tem alguma razão especial?"
"não é preciso razão nenhuma - respondia ele, muito seguro. "dou-lhe a sova para a amolecer".
o que é deplorável é que estes costumes pré-históricos tenham sido incorporados em certos construtos religiosos e tenham chegado ao século XXI, ainda que aparentemente mitigados- vejam só - sob a fórmula "mas não severamente". ou seja, como "um medicamento a administrar [pelo marido à esposa] só quando todos os outros não tenham conseguido extirpar a doença".
estou esclarecido. como diria o outro, uma sova da Páscoa, mas não tão grande que mate a mulher. porque, afinal de contas, é ela que lava a roupa e faz de comer.
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