domingo, 27 de janeiro de 2013

o novo moralismo racista

agora querem crucificar o pobre do Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, porque disse simplesmente o que se vê e não o que se deve ver. pois é, o homem está desatento e desatualizado. é que já não se pode dizer que o branco é branco e que o preto é preto, que o alto é alto e o baixo é baixo, que o gordo é gordo e o magro é magro, que o homem é homem e a mulher é mulher.
mas se tirarmos o mal que certas pessoas veem na palavra "escurinho", a metáfora de Arménio Carlos não podia ser mais exata nem mais certeira. realmente, segundo a lenda ou o mito, os reis magos eram três, um deles era o Gaspar e um outro, o Baltazar, era, comèqueidedizer... não caucasiano. 
ó xente, o racismo não está nas palavras que descrevem a realidade, está nos atos, no pensamento e naquilo que sentimos. o mal não está em chamar escuro a quem é realmente escuro, o mal está em pensar e em sentir que ser escuro é ser inferior. Abebe Selassié é realmente escurinho, mas, quanto ao resto, é simplesmente um entre os três soturnos embaixadores da Troika em Portugal, tal como, sem coceiras étnicas, Baltazar, o negro, era um entre os três reis do Oriente. 

chego a pensar que os verdadeiros racistas são os que veem racismo em tudo. e, já agora, se alguém me chamar clarinho devo levar a mal?

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