domingo, 24 de novembro de 2013

o "homem da Europa de Leste"

entrou no restaurante. lançou uma granada. sequestrou. matou e feriu. 
a coisa vai azedar. só não vê quem não quer.
o homenzinho era da "Europa de Leste"? pode ser. mas vivia em Portugal, com a crise portuguesa, com o desemprego português, com o desespero português, com os eventuais e muito portugueses salários em atraso. não estou a desculpá-lo, até porque já morreu e pronto. nem a ele nem a nenhum dos que a seguir vierem formar a inevitável lista do desespero.
da "Europa de Leste" ou de Portugal ou de outro lugar qualquer. a crise não escolhe etnias. e a revolta também não. não estou a desculpá-los. estou a culpar aqueles que não têm peso nem medida nas decisões que tomam ou que lhes mandam tomar, aqueles que não tomam em conta a humanidade e a dignidade das pessoas. 
aqueles para quem as pessoas de todas as idades são lixo. menos eles próprios, claro.
esses também não têm desculpa.

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